Em dez anos de Lei Seca, mais de 14,2 mil condutores foram presos no Distrito Federal por dirigir embriagados. O maior número de registros ocorreu em 2015, com mais de 2 mil prisões. O menor foi em 2012, com 481 detenções no ano.
Segundo um levantamento feito pela Polícia Civil, Ceilândia é a cidade recordista nesse tipo de infração, com mais de 2 mil flagrantes entre junho de 2008 e julho de 2018. Além disso, ela é a região com maior quantidade de presos por alcoolemia, com 1,5 mil pessoas. Em seguida, vêm Taguatinga, com 1,3 mil prisões; e Planaltina, com mil. Ainda foram registrados elevados casos de alcoolemia no Gama (985 prisões), Samambaia (894) e Santa Maria (812).
Além do destaque no número de prisões, as sete cidades do DF que lideram os registros de crime por embriaguez no volante são as mesmas que têm o maior número de mortos em acidente no trânsito nos últimos 10 anos. Ceilândia, com 229 mortos; Brasília, com 208, Taguatinga (159), Samambaia (93), Santa Maria (81), Gama (68) e Planaltina (66).
De acordo com o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o número de prisões por alcoolemia caíram devido às ações de fiscalização. Em 2015, foram mais de 2 mil. No ano seguinte, foram 1,9 mil; e, em 2017, 1,7 mil. Até setembro deste ano, foram 1,3 mil. No entanto, as autuações administrativas por condução de veículo após a ingestão de bebida alcoólica aumentaram, passando de 11,8 mil em 2014 para 24,4 mil em 2017.
De acordo com o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o número de prisões por alcoolemia caíram devido às ações de fiscalização. Em 2015, foram mais de 2 mil. No ano seguinte, foram 1,9 mil; e, em 2017, 1,7 mil. Até setembro deste ano, foram 1,3 mil. No entanto, as autuações administrativas por condução de veículo após a ingestão de bebida alcoólica aumentaram, passando de 11,8 mil em 2014 para 24,4 mil em 2017.
Mortos no trânsito
O levantamento do Detran também mostrou que os acidentes com morte nas vias urbanas e rodovias do DF tiveram uma queda nos últimos anos. De 390 óbitos em 2016, reduziu para 254 no ano seguinte, e até setembro deste ano, foram 229.
Conforme dados da Estatística de Trânsito do Detran, desde o mês de junho, vem caindo o número de mortes no DF. Em setembro, morreram 14 pessoas no trânsito, o segundo menor número de mortes dos últimos 23 anos, perdendo somente para março de 2017, quando ocorreram 13 óbitos. Com esse resultado, o DF completa quatro meses seguidos com redução de vítimas fatais, se comparado ao mesmo período de 2017.
Legislação
No Brasil, a tolerância para álcool e direção é zero. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o ato é infração gravíssima, com multa no valor de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir. A reincidência no período de até 12 meses acarreta multa em dobro, ou seja, R$ 5.869,40. Além disso, a recusa à realização de exame que comprove a influência de álcool ou outra substância psicoativa também é considerada infração de trânsito. Os condutores que tiverem índice alcoólico superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar podem receber voz de prisão, e são encaminhados para a delegacia.