O Distrito Federal elegeu, no último domingo (7/10), oito deputados federais para representar a capital no Congresso Nacional. Entre eles, seis não possuem pendências na Justiça e dois são investigados. O cenário já será 90% melhor do que o atual, em que apenas um dos oito representantes não possui processos judiciais, de acordo com um levantamento lançado pelo Instituto Reclame Aqui.
A bancada atual tem sete parlamentares com condenações e/ou ações em andamento, movidas contra Alberto Fraga (DEM), Rogério Rosso (PSD), Ronaldo Fonseca (Sem partido-DF), Rôney Nemer (PP), Augusto Carvalho (SD), Laerte Bessa (PR) e Erika Kokay (PT). A última deputada foi eleita novamente em 2018 e passa a ser uma das duas deputadas federais com pendências judiciais.
Segundo o Instituto, Kokay não tem nenhuma condenação, mas é investigada por supostos desvios de verbas do Sindicato dos Bancários de Brasília, e terá seu inquérito julgado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça de DF. A outra parlamentar com nome marcado pelo sistema detector de fichas de político é Celina Leão (PP), que responde a uma ação civil pública por improbidade administrativa e foi eleita deputada federal ontem, com cerca de 31 mil votos.
Tecnologia e eleições
O processo eleitoral em 2018 teve ainda mais auxílio das tecnologias. Além dos aplicativos e sites oficiais do Governo, alguns outros softwares criados por instituições ou cidadãos comuns ajudaram o eleitor na hora do voto. O Detector de Ficha de Político é um desses. No aplicativo, o usuário direciona a câmera do celular para o rosto de um parlamentar e pode acompanhar qualquer tipo de pendência com a Justiça.