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Homem tem casa roubada e bandidos exigem R$ 500 mil para não matá-lo

A vítima teve a residência invadida na semana passada, na Cidade Ocidental. Desde então, recebeu ameaças de morte para que pagasse a quantia aos homens

Um homem teve a casa roubada na Cidade Ocidental e, desde a semana passada, quando os autores descobriram que ele é comerciante, passou a receber ameaças de morte. Os criminosos pediram R$ 500 mil para que não voltassem até a casa da vítima. Ele marcou um encontro para a entrega do dinheiro e acionou a Polícia Militar de Goiás (PCGO). Um fugiu e outro morreu durante confronto, na terça-feira (2/10).
De acordo com informações da PCGO, os autores do roubo à residência da vítima começaram a enviar mensagens dizendo que matariam o comerciante e os filhos. Para que isso não ocorresse, o homem deveria ir encontrar os bandidos sozinho com o dinheiro.

"Já pode te passar o lugar? A gente vai te passar as coordenadas para você vir bater aqui, beleza? Eu vou te falar uma coisa, você vem sozinho. Você não inventa gracinha, entendeu? Você pode vir sozinho que não vai dar nada. Você não vai ver nem a nossa cara", diz um dos suspeitos em áudio.
Temendo pela própria vida, o comerciante acionou os militares de Luziânia para companharem o encontro, que ocorreu no município. O homem foi até o local pré-determinado e os policiais ficaram em um ponto estratégico. Quando iriam prender os dois homens que foram até a área, eles começaram a correr, como explica o tenente Moreira.
"Durante a fuga, um dos homens atirou contra os militares. Por isso, foi necessário que a equipe revidasse", explica. Um dos bandidos foi atingido pelos disparos e o outro conseguiu fugir pelo matagal.
O acusado chegou a ser socorrido ao Hospital Regional de Luziânia, contudo, não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a PMGO, ele já tinha passagens.
O caso foi registrado na Delegacia de Luziânia, onde ocorrerá a investigação para descobrir o paradeiro do segundo homem que fugiu e se há outros envolvidos na extorsão do comerciante. A reportagem foi realizada pela TV Brasília, parceira do Correio.
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