O candidato ao Senado Robson (PSTU) afirmou defender a extinção da Casa do Congresso Nacional. ;O Senado é uma Casa Revisora que não serve para nada, é um antro reacionário;, declarou o postulante, nesta quarta (26/09), em sabatina realizada pelo Correio Braziliense. A proposta da legenda é criar conselhos populares em todas as instâncias, da escolar à nacional, para que os trabalhadores possam ;definir todas as legislações em todos os âmbitos e aspectos;, conta o concorrente.
;A nossa classe vive nas condições mais absurdas. Essas pessoas sabem o que é preciso fazer para melhorar. Por isso, essas pessoas que precisam comandar;, defendeu Robson. O candidato contou que, para manter a defesa pelo trabalhador, o partido decidiu não fazer coligações: ;Coligação não se faz sem acordo, por isso que o PSTU não faz coligação. O povo precisa de um projeto bem definido;.
O postulante ao Senado acredita que a desconfiança do povo com a esquerda foi impulsionada durante o governo do Partido dos Trabalhadores. ;O PT perdeu o poder nas ruas em 2013 e perdeu a classe trabalhadora com as traições. Quando os aliados resolveram tomar o poder, simplesmente eliminaram o partido com o golpe, que nós somos contra;, contou Robson.
Mandato
Além de tentar, por um Projeto de Emenda à Constituição, a extinção do Senado, Robson pretende lutar contra o projeto Escola sem Partido, chamado pelo candidato de ;Lei da Mordaça;, e contra a Reforma da Previdência. ;O sistema previdenciário não é deficitário, como afirmam. Ele permite atender e garantir uma melhor condição de vida aos trabalhadores;, defende. A proposta do partido é de que seja possível manter, de tempo mínimo de contribuição, 25 anos para as mulheres e 30 anos para os homens. ;Quero manter o que já havia antes de todos esses governos, FHC, Lula, Dilma e Temer;, disse.
Natural do Rio de Janeiro, Robson Raymundo da Silva é professor de história da rede pública de ensino. Ele é um dos candidatos ao Senado no DF que recebeu menos recursos para a campanha: R$ 4,023,93 até esta quarta (26/09). Ele tem concorrido aos cargos de deputado federal e senador desde 2006, sempre pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), mas nunca foi eleito. Ele está em 17; lugar na corrida pelo Senado Federal com 1,1% das intenções de voto, como aponta a pesquisa encomendada pelo Correio Braziliense e realizada pelo Instituto Opinião Política.
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