postado em 10/09/2018 18:30
Candidato ao Buriti pela primeira vez, Renan Rosa (PCO) concedeu entrevista ao programa CB.Poder ; parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília ; nesta segunda-feira (10/9). Postulante ao cargo em uma chapa puro-sangue, o bancário avaliou como "pouco provável" a vitória nestas eleições e defendeu a organização de um governo encabeçado pelos próprios trabalhadores. ;Nossa política tem relação com a mobilização popular. Em um eventual governo, os trabalhadores é que definiriam como seria administrado 100% da verba do GDF;, declarou.
Renan também considera viável o pagamento de reajuste dos servidores do Distrito Federal sem o aumento de impostos. ;Acho absolutamente possível atender às reivindicações dos trabalhadores, porque o Brasil é um país riquíssimo. O problema é a maneira que esses recursos são utilizados;, avaliou. Para ele, a falta de reajustes decorre do uso inapropriado dos fundos da União. ;Brasília está diretamente ligada a esses recursos. A cidade está indo para o buraco e isso só pode ser revertido se a população se mobilizar para exigir (uma mudança);, completou.
Impugnação partidária
Após a impugnação da chapa do PCO pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), os quatro segundos de propaganda do partido não foram usados pelo candidato. Renan mencionou que a campanha tem focado no cenário nacional e se sustentado com arrecadações de contribuintes da sigla. ;Não é que estejamos zerados, mas os recursos são bem parcos. Nada que dê para rivalizar com grandes campanhas. Enquanto isso, temos ido a rádios comunitárias, nos espaços que se abrem para nós, e feito mini-comícios;, detalhou o postulante ao Buriti.
Questionado sobre a situação da saúde no DF e a criação do Instituto Hospital de Base, Renan defendeu que o setor deve ser totalmente gerido pelo Estado e que os usuários e funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser responsáveis pela administração dos hospitais e centros de saúde. ;Saúde não é comércio. Ela tem de ser 100% estatal. O SUS é o maior instrumento da população brasileira. Não se pode simplesmente ter verbas para a saúde privada, como vemos com repasses, através do SUS, de isenções nas diversas formas que existem. Achamos que a estatização é uma questão colocada;, comentou Renan.
Nesta segunda, pouco depois da entrevista do programa, . Cabe recurso da decisão.