Na hora do incidente havia três funcionárias na cozinha, mas só uma merendeira foi atingida. Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, ela foi atendida no local pelo Corpo de Bombeiro, encaminhada ao Hospital Regional do Paranoá e foi liberada no mesmo dia, após fazer exames e ficar em observação. Em nota, a pasta informa que já estão sendo tomadas medidas cabíveis em relação ao desabamento e que uma equipe de engenharia esteve na instuição de ensino para verificar as possíveis causas do ocorrido.
Segundo um dos diretores do Sindicato do Professores do Distrito Federal (Sinpro), Samuel Fernandes, este não é um caso isolado. Segundo ele, há várias escolas no DF que precisam de reparos. "Poderia ser tragédia maior, porque se as placas de concreto batem na cabeça de alguém poderia até matar. O governo deveria dar uma atenção maior para a condição dos colégios. Nós temos várias escolas no DF que deveriam ter sido fechadas, porque estão condenadas e colocam em risco professores, alunos e funcionários, mas estão funcionando", atacou.
Ainda não há confirmação sobre o retorno das aulas na próxima semana. A reposição será feita posteriormente e a data será ajustada com a comunidade escolar. O CEF 3 do Paranoá foi construído em 2004 e atende aproximadamente 2,4 mil alunos, do 6; ao 9; ano do Ensino Fundamental.