Uma rede de proteção é oferecida às vítimas e os diálogos buscam orientar sobre a importância de sua participação no processo criminal. O espaço é aberto para que elas tirem suas dúvidas a respeito do ocorrido e são aconselhadas sobre como seguir em frente.
A iniciativa começará em Ceilândia, com vítimas de roubos cujas ações estejam em uma das Varas Criminais da cidade. Os encontros são voluntários e abertos para que as vítimas retornem sempre que quiserem. Os atendimentos são realizados por facilitadores com formação em Justiça Restaurativa, de acordo com o MPDFT, uma alternativa mais completa para lidar com o fenômeno da criminalidade, priorizando o diálogo, a inclusão e a autorresponsabilização.
Parte do Programa Permanente de Incentivo à Autocomposição do MPDFT, o projeto contará com a colaboração entre as Delegacias de Polícia, Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).