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Corpo de Bombeiros entrega laudo sobre incêndio em prédio na 110 Norte

Segundo o Corpo de Bombeiros, não foi possível determinar como as chamas começaram. A dificuldade ocorre por conta da ignição generalizada, que consumiu todo o material do quarto onde iniciou o fogo

não apontou o que gerou as chamas que consumiram a cobertura do apartamento 603 do Edifício Via Aldeota. A dificuldade ocorre por conta do nível de destruição do quarto onde começou o fogo, ocasionando uma ignição generalizada (flashover), de acordo com o Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros.
O capitão Pablo Baigorri, bombeiro militar lotado na Diretoria de Investigação de Incêndio (Dinvi/CBMDF) e um dos encarregados pelo laudo, explica o obstáculo no serviço. "Quando ocorre a ignição generalizada, o objeto ou o material responsável pelo início das chamas também entra em completa combustão. Ou seja, toda a área é inteiramente destruída. Por isso, nesses casos de incêndio, dificilmente conseguimos delimitar a causa", esclarece.
Contudo, delimitou-se que a oxigenação por meio de janelas e portas do apartamento auxiliaram para a fase completa de combustão. "Uma das formas de prevenção é fechar as passagens de ar, para tentar conter o fogo em um cômodo. Mas isso deve ser feito desde que não ocorra risco à vida. As paredes, feitas de gesso acartonado (drywall), também são fisicamente menos resistentes aos impactos mecânicos do que as de concreto. Tudo isso auxilia na propagação generalizada do incêndio", finaliza o capitão Baigorri.
Em caso de incêndio, a primeira recomendação é ligar para os bombeiros, por meio do 193. Não se deve tentar retirar pertences ou documentos do local. Se não houver risco, deve-se fechar janelas e portas para evitar a propagação das chamas. Em caso de edifícios, utilizar as escadas de incêndio, lembrando-se de fechar as portas. Nunca use os elevadores.

Reforma

Segundo a síndica do Edifício Via Aldeota, Miriam Laila Absy, a reforma de reestruturação das estruturas comprometidas deve começar nos próximos dias ; à época, houve o escoramento. Tudo será pago pelo sinistro da seguradora.
"Passado o trabalho de restauração, vamos começar a reforma dos apartamentos 601, 603 e 604, os quais foram atingidos pelo fogo. Atualmente, quase todos voltaram a morar no prédio. Com exceção da família que teve o apartamento atingido, pois toda a estrutura ficou completamente danificada", afirma Miriam.