Três adultos e três adolescentes foram detidos na tarde desta quarta-feira (15/8) na QR 203 de Santa Maria durante uma operação de combate de associações para o tráfico na cidade. Agentes da 33; Delegacia de Polícia, na região administrativa, monitoraram o grupo durante 20 dias antes da ação de ontem. Os integrantes da quadrilha haviam alugado um imóvel ao lado de uma praça, na qual comercializavam drogas como maconha, cocaína e crack. O apartamento, uma quitinete, era usado como esconderijo para os entorpecentes.
Com a quadrilha, os policiais encontraram e apreenderam cerca de 1kg de maconha, 500g de cocaína, um revólver calibre 32, 20 balas, três balanças de precisão, dois frascos de 15 litros da substância conhecida como loló, dois automóveis comprados pelo grupo, uma porção de crack e R$ 1.463,70 em espécie. A área era ponto de tráfico e a venda ocorria na região da QR 203 e no próprio imóvel alugado pelos criminosos. A polícia não soube precisar há quanto tempo a região estava sob o comando do grupo.
De acordo com a Polícia Civil, eles espalhavam as drogas em diferentes pontos da praça para tentar despistar os agentes. Os três adolescentes, dois de 16 e um de 15 anos, foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Cinco dos envolvidos tinham passagem pelo crime de tráfico. Fora isso, um dos menores de idade havia sido apreendido ontem, no Novo Gama (GO), pelos atos infracionais análogos aos crimes de roubo e roubo de veículo. Ele estava em liberdade. Um dos adultos também havia sido preso, em abril, por vender drogas em uma festa do Plano Piloto e estava solto.
O delegado-adjunto da 33; DP, Alberto Rodrigues, afirmou que a Polícia Civil recebeu inúmeras denúncias anônimas sobre a ação da quadrilha. Três clientes do grupo prestaram depoimento e foram liberados. "Esse é um crime que ocasiona grande desconfrorto para vizinhos e moradores da região. O tráfico se dava em praça pública, à luz do dia, escancaradamente. Eles estocavam os produtos na quitinete e vendiam na praça. Era tráfico do tipo formiguinha, porque levavam apenas pequenas quantidades para comercialização", declarou Alberto.