"Visitei o Luciano hoje, e ele me reconheceu. Ele está até bem, apesar de estar meio perturbado com tudo o que aconteceu", contou Magela. O piloto está no Hospital de Base desde 1; de agosto, data da queda da aeronave no Entorno do Distrito Federal, próximo à divisa com Água Fria (GO).
O estado de saúde dele preocupou, principalmente no dia seguinte ao acidente, quando Luciano apresentou queda do nível de consciência e hemopneumotórax ; emergência médica que indica presença de ar e sangue entre as membranas que envolvem os pulmões. No dia 2, Bittar foi encaminhado para a UTI do hospital em estado grave e passou a respirar com auxílio de ventilação mecânica.
"O meu filho viu a mãe e a irmã e também conseguiu conversar um pouco com a gente. Os médicos disseram que hoje desligam os aparelhos que estavam sendo necessários para ele respirar, porque agora o Luciano não precisa mais deles", afirmou o pai.
Uma das maiores preocupações ainda são os pulmões do piloto. "Ele vai passar por uma tomografia hoje para examinar bem, porque parece que ele está com problema no pulmão e no fêmur", contou Geraldo. Ainda não se sabe se a queda pode ter provocado danos permanentes na saúde física de Luciano, mas os médicos deverão fazer essa avaliação nos próximos dias.
Investigações
O motivo da queda da aeronave segue sem muitas informações. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apura o caso para entender o que contribuiu para o acidente, que aconteceu na tarde de quarta-feira (1;/8) e deixou quatro vítimas.
Além de Luciano, Evandro Jose Biesek, Jarlles Barbosa e José Valdemar Maretti estavam na aeronave. Os três primeiros foram levados ao Hospital de Base do DF. O último está sob os cuidados de médicos de Goiás.