O suspeito passou o domingo bebendo em um bar, a menos de 500m de casa, segundo os vizinhos. ;Eu também bebia uma cerveja, em uma mesa separada. Ele aparentava estar tranquilo. Só reclamou de umas crianças que jogavam futebol e faziam muito barulho. Quando eu já estava em casa, escutei o barulho dos tiros. Pensei até que fossem bombinhas, soltadas pela molecada da rua;, contou uma moradora da região, que preferiu não se identificar por medo.
De acordo com o delegado Sérgio Bautzer, da 27; Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Edilson começou a discutir com a mulher assim que chegou em casa. ;Ele teria disparado quatro vezes, errou três tiros e acertou um no tórax da vítima. Ela caiu enquanto tentava fugir para o portão, mas ele a arrastou de volta para dentro da garagem;, detalhou Bautzer. O suspeito ainda colocou o carro da vítima dentro da casa e fugiu usando o próprio veículo, um Chevrolet Spin, cor prata, que estava com a identificação de táxi e tem placa vermelha, número OVS-7431, segundo o delegado.
Ainda segundo o delegado, os investigadores não localizaram câmeras de segurança que pudessem levar ao paradeiro do suspeito. ;Ainda não sabemos que rumo ele tomou, mas estamos com equipes na rua desde o momento do crime;, ressaltou Bautzer. O delegado alertou que o homem deve estar armado e é perigoso. A Secretaria de Mobilidade confirmou o registro do taxista e informou que a autorização dele para trabalhar no ramo é válida até janeiro de 2019.
Após o crime, a varanda da casa ficou suja de sangue. Parentes da vítima compareceram ao lugar ainda de madrugada, após a perícia da Polícia Civil, e limparam a cena. Eles trancaram a residência, com correntes e cadeados.
Casal reservado
Edilson e Marília se mudaram há pouco mais de dois anos para a casa onde ocorreu o crime. Vizinhos contaram que ambos eram reservados, costumavam cumprimentar todos, mas não eram próximos a ninguém. ;A gente a via saindo de carro de vez em quando. Ela vendia cosméticos, mas também já me disse que era cuidadora de idosos;, relatou uma vizinha, que também não quis se identificar.
Quem mora próximo à casa do casal relata que nunca escutou discussões ou barulhos de briga. ;Moravam só os dois no lote. Estavam sempre tranquilos. Isso que chocou mais a gente, porque não dava para imaginar que esse tipo de coisa poderia acontecer. Estamos todos assustados, foi uma grande confusão;, lamentou um conhecido de Edilson.
Denuncie
Quem tiver informações que levem ao paradeiro de Edilmar, pode entrar em contato com a Polícia Civil pelos seguintes canais:
Telefone: 197
E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
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