<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/07/29/698252/20180729202306285198o.jpeg" alt="Paula fez pré-campanha na rota das Paradas do Orgulho LGBT do DF" /> Durante <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dy5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NpZGFkZXMvMjAxOC8wNy8yOC9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXNkZiw2OTc5OTcvcHNiLWxhbmNhLXJvbGxlbWJlcmctYS1yZWVsZWljYW8tb3V0cm9zLXNldGUtcGFydGlkb3MtZmF6ZW0tY29udmVuY29lcy5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwczovL3d3dy5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NpZGFkZXMvMjAxOC8wNy8yOC9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXNkZiw2OTc5OTcvcHNiLWxhbmNhLXJvbGxlbWJlcmctYS1yZWVsZWljYW8tb3V0cm9zLXNldGUtcGFydGlkb3MtZmF6ZW0tY29udmVuY29lcy5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm5vZm9sbG93IjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">convenção partidária no sábado (28/7),</a> o Partido Socialista Brasileiro (PSB) lançou a candidatura da primeira mulher transexual a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo Distrito Federal. A assistente social Paula Benett, 38 anos, recebeu saudação do candidato à reeleição pela legenda, Rodrigo Rollemberg. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O chefe do Buriti destacou a importância da candidatura. "Mostra que o nosso partido é moderno e respeita as pessoas como elas são, que defendemos políticas públicas que garantam que as pessoas possam ser livres e exercer suas liberdades", afirmou, em discurso. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Paula nasceu em Miraí (MG) e mora no DF há 20 anos. Atuou como secretária do segmento LGBT no PSB, representante da RedeTrans no DF e conselheira do Conselho da Mulher do DF. Mesmo levantando a bandeira do movimento LGBT, a candidata garante que, se eleita, trabalhará para todos. Entre as pautas dela está erradicação das desigualdades sociais e luta contra a corrupção, a LGBTfobia, o machismo e o racismo. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Sobre o título de primeira transexual candidata a deputada federal, Paula conta que, em toda a carreira, atuou como pioneira. "Eu sempre fui a primeira funcionária transexual nas empresas privadas em que trabalhei. Aprendemos que, para transexuais e travestis, só há dois nichos: o ramo da beleza ou da prostituição. Ambas as posições devem ser respeitadas, mas isso quando for uma escolha da pessoa, não uma imposição da sociedade", ressaltou Paula. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A assistente social conta que, no PSB, foi uma desbravadora, atuou como palestrante sobre assuntos LGBT no partido e em diversos espaços que ocupou ou palestrou fora dele, o que ela acredita que a preparou para a candidatura em um momento político com muitos nomes ligados ao conservadorismo. <br /><br />"Sei conversar com pessoas de uma forma didática, explicando o que eu e o grupo do que faço parte somos. E, após isso, até os mais conservadores me tratam de uma forma muito carinhosa", contou. "É essa a importância de ter convivência com pessoas trans e LGBTs, tanto na vida quanto na política. O preconceito é um pré-conceito de uma coisa que não se conhece", completa.</div>