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Desembargador é assaltado no Lago Sul e ladrão fica ferido em tiroteio

O caso aconteceu na residência do magistrado, na QL 4 do Lago Sul. Os assaltantes chegaram em um carro branco e levaram uma Mercedes de um vizinho estacionada na porta da outra casa. Houve troca de tiros e um dos criminosos ficou ferido

Um desembargador foi vítima de assalto na tarde desta segunda-feira (23/7). O caso aconteceu no momento em que ele chegava em casa, por volta das 13h, na QL 4 do Lago Sul. Os assaltantes chegaram em um carro branco e fugiram com uma Mercedes de um vizinho que estava estacionada na porta da outra casa. Também levaram o relógio de ouro da mulher do desembargador e cordões.

A vítima reagiu e um dos criminosos ficou ferido. Ainda assim, os três conseguiram fugir. Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Pedro Aurélio Rosa de Farias, 72 anos, contou que chegava em casa por volta das 13h30 quando foi rendido por um assaltante em um carro branco.

;Apertei o botão da garagem e ele me abordou. Abriu a porta do meu carro e me mandou sair. Como estava nervoso, ele me ajudou a tirar o cinto;, contou. Ao descer, Pedro levou uma coronhada no nariz. ;Eu sangrei muito. Eles me colocaram para dentro de casa, arrastaram minha mulher pela residência e diziam que queriam o cofre. Eu não tenho, mas meu filho tem;, contou.

Dentro da casa, o assaltante trancou a vítima em um lavabo, mas o magistrado conseguiu sair. ;Subi, peguei minha arma e dei um tiro na varanda para alertar os vizinhos. No que desci, fui recebido por três tiros. Reagi, acertei um deles e eles fugiram;, detalhou.

Ao todo, eram três assaltantes. Dois ficaram dentro do carro usado para o assalto e um desceu para vasculhar a casa. O ladrão chegou a colocar o cofre dentro do carro do desembargador, mas, ao regir, eles fugiram. ;Dei três tiros no carro e um deles acertou o assaltante. Eles fugiram, mas levaram a Mercedes de um vizinho que estava estacionada em frente à casa;, explicou Pedro.

O veículo foi encontrado com rastros de sangue na 211 Sul. "Se eu não tivesse uma arma em casa, não sei o que aconteceria. Eles foram muito violentos;, lamentou.

A vítima forneceu as características dos ladrões para os policiais. O delegado-chefe da 10; Delegacia de Polícia (Lago Sul), Plácido Rocha, esteve no local para apurar as circustâncias do crime. Entretanto, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) será a responsável pelas investigações.