Já a baixa umidade pode atrapalhar um pouco aqueles que planejam um dia de lazer, porque uma massa de ar seco que se intensificou sobre o país, afetando bastante a capital, contribui para a umidade relativa do ar entre 85% e 30%. O horário mais crítico será entre 14h e 16h, quando os brasilienses deverão sentir mais os efeitos da seca. Nesse período, se hidratar e evitar atividades físicas pode ser útil para se prevenir dos prejuízos à saúde.
E a chuva?
A semana que começa hoje é uma das últimas do mês de julho, mas os moradores do DF não podem ter esperanças de que a chuva venha em agosto, acabando com as baixas umidades do inverno. De acordo com o meteorologista Manoel Rangel, do Inmet, o mês seguinte será ainda mais preocupante para a seca de Brasília.
"A expectativa meteorológica é que em agosto as temperaturas se mantenham como esteviveram em julho, com variações na umidade relativa do ar, que deve cair. A partir do início de setembro nós podemos ver algumas pancadas fracas de chuva, mas o retorno definitivo delas só é previsto para outubro."
Vale lembrar que em 2017 os brasilienses ficaram 127 dias sem chuva. Ela só foi cair na última semana de setembro daquele ano, dia 27. Em 2018, a última vez que choveu em Brasília foi no dia 20 de maio e, até este domingo, são 64 dias sem nenhuma pancada de água.