Um filhote de tatu-peba foi resgatado por policiais militares do Batalhão Ambiental, na noite de quarta-feira (11/7), em Samambaia Norte. O animal não tinha cadastro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e era mantido em cativeiro para ser posteriormente abatido, segundo a polícia.
O resgate foi motivado por uma denúncia anônima feita pelo canal de comunicação do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), que recebe queixas via WhatssApp pelo número 99351-5736. O acusado assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vai comparecer em juízo para julgamento.
O subtenente Pedro Félix, da BPMA, explicou que o crime se deve ao fato de que o tatu não era legalizado: "Existem comércios que vendem animais, mas são animais autorizados pelo Ibama, cadastrados. Não era o caso do tatu-peba". O bicho foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Taguatinga, onde recebe os cuidados adequados.
Crime ambiental
O Brasil é um dos países que mais exporta animais silvestres ilegalmente, de acordo com pesquisa da World Wide Fund for Nature (WWF), mas as atividades criminosas envolvendo esses bichos estão sendo combatidas em Brasília. Foi o que aconteceu em junho deste ano, quando que apreendeu 111 aves em Planaltina.
O crime contra a fauna brasileira foi mais um dos casos na capital, que também teve operação realizada no fim do ano passado, quando o em pontos de São Sebastião. Nesses casos, existe uma multa para quem mantém animais silvestres em cativeiro, que vai de R$ 500 a R$ 5 mil, dependendo da espécie.
Segundo a Lei Federal n; 9.605 e o Decreto Federal n; 6.514, manter esses animais em cativeiro é crime, e pode ser denunciado também pelo número 162, contato direto com o Ibram.