Cidades

Agente penitenciário do DF baleado na cabeça morre no Hospital de Base

Após uma tentativa de assalto no bairro Céu Azul, em Valparaíso (GO), Rafael da Silva Soares foi atingido por dois disparos, um deles no maxilar

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 23/06/2018 16:55
Um helicóptero do Detran socorreu a vítima ao Hospital de Base Após quatro dias internado no Hospital de Base, o agente de atividades penitenciárias do Distrito Federal Rafael da Silva Soares, 28 anos, morreu neste sábado (23/6). Ele foi baleado durante uma tentativa de assalto no bairro Céu Azul, localizado em Valparaíso (GO), distante cerca de 35km do Distrito Federal. O agente era casado e não tinha filhos.

No dia do crime, Rafael foi rendido pelos assaltantes, mas ainda conseguiu reagir e atirou contra um dos criminosos, que morreu no Hospital Regional de Santa Maria. No entanto, o servidor do sistema carcerário do DF acabou sendo atingido por dois disparos, um deles no maxilar.

Após o fato, o helicóptero do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) socorreu Rafael e o levou à unidade de saúde. Ele estava lotado na Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (Dpoe) e trabalhava no sistema carcerário desde 2009.

De acordo com a investigação, conduzida pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) do Céu Azul, três pessoas participaram do crime. Uma delas está presa e a outra está foragida, mas já teria sido identificada pelos agentes.
Soares, como era conhecido na corporação, tinha 28 anos e estava a quase 10 no cargoHá quase 10 anos na corporação, o agente penitenciário foi descrito por colegas como uma pessoa sem igual, brilhante e bem quisto por todos. "Ele era uma ótima pessoa e um excelente profissional. Era muito inteligentem, tinha um grande potencial intelectual e se dava bem com todo mundo. Uma grande perda perda para todos;, lamenta o amigo e também agente penitenciário Francisco Júnior.

Na tarde deste sábado, uma prece foi realizada por colegas de trabalho, amigos e familiares em homenagem a Soares, em frente a Emergência do Hospital de Base. Segundo Júnior, o ato ecumênico já estava marcado, quando o hospital informou sobre o óbito do amigo. "Mesmo assim, muitos amigos compareceram, rezaram em homenagem ao Soares e puderam dar um pouco de confoto à família".

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