A operação foi desencadeada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em julho de 2016. O grupo divulgava oportunidades de emprego em sites, redes sociais, folders e anúncios de jornais. Mas, quando a vítima entrava em contato, era informada da necessidade de realizar um curso ou de emitir certidão de antecedentes criminais mediante pagamento de até R$ 180. As vagas de emprego não existiam.
A organização também recrutava adolescentes para atuar no esquema, oferecendo comissão como forma de pagamento. As investigações identificaram 14 sites nos quais eram oferecidos os cursos com certificados supostamente necessários à obtenção das vagas. Quando muitos golpes eram aplicados pelo mesmo site, a página era desativada e outra era criada.
Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês.
Com informações do MPDFT