Jornal Correio Braziliense

Cidades

Campanha de vacinação contra Influenza é estendida no DF

Crianças, gestantes e mulheres que deram à luz até 45 dias ainda não se vacinaram a ponto de atingir a meta de 90% do público

A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, iniciada no Distrito Federal em 23 de abril, estava prevista para ser encerrada em 1; de junho, mas será estendida até o dia 22 deste mês. A Secretaria de Saúde divulgou um balanço na tarde desta sexta-feira (15/6). A pasta informou que superou a meta de vacinar 90% dos pacientes, mas três grupos ainda não se vacinaram como o esperado.

No Distrito Federal, dentro da faixa prioritária, crianças, gestantes e puérperas, ou seja, mulheres que deram à luz até 45 dias, não bateram a meta de 90%. Entre as crianças de seis meses a quatro anos, 119.785 foram vacinadas, o que corresponde a 65,8% do total de 181.956. Das 32.495 gestantes do DF, 71,9% foram aos postos tomar a vacina. Entre as puérperas, 4.480 vacinadas de um total de 5.342 (83,9%).
O balanço divulgado pela pasta apontou que, até 14 de junho, foram imunizadas 669.304 pessoas do público-alvo de 706.988 indivíduos, isto é, 94.6%. Nessa faixa de pacientes, entre outros grupos, estão incluídos idosos, professores, pessoas com comorbidades e trabalhadores de saúde.
A pasta federal deu aval para a Secretaria de Saúde prorrogar a campanha no DF. Mas, em contexto nacional, o comparecimento nas salas de vacinação alcançou 77% do público-alvo, abaixo da meta de 90%. O secretário de saúde Humberto Fonseca apontou que o Distrito Federal ocupa a terceira posição no número de vacinações, ficando atrás apenas dos estados de Goiás e Amapá.

Mortes no DF

Até o momento, 10 mortes por vírus respiratório foram confirmadas no Distrito Federal. Desses óbitos, três foram causados pelo vírus Influenza A (H1N1), um por metapneumovírus e dois pelo Vírus Sincicial Respiratório. Os outros quatro foram por adenovírus, VSR e H3N2. Entre os mortos, estão cinco idosos, três crianças menores de um ano, um adulto e um adolescente.
Para Humberto Fonseca, as mortes não significam um surto. ;O número de óbitos está dentro do esperado. Não tivemos surto;, afirmou.