O caso do dono de uma farmácia que matou uma mulher suspeita de assaltar a loja no sábado (10/6) será tratado como legítima defesa pela Polícia Civil. Rafael de Oliveira Silva, proprietário do estabelecimento, se apresentou na 23; Delegacia de Polícia (P Sul - Ceilândia) na tarde desta segunda-feira (11/6). Segundo o delegado-chefe, Victor Dan, Rafael não deve ser indiciado pelo ato.
Ainda nesta segunda, o advogado do comerciante, Carlos Eduardo de Souza, entregou a arma usada por Rafael durante a troca de tiros com os assaltantes. Ele tinha registro e autorização para transporte da pistola calibre .380, mas não possuía autorização para portá-la.
Relebre o caso
No sábado (9), uma farmácia no Conjunto F da QNN 26 de Ceilândia Sul foi assaltada por volta das 19h. Após o crime, o dono do estabelecimento buscou uma arma no carro e correu atrás dos criminosos, um homem e uma mulher. Ele atirou contra a dupla, matou a suspeita e feriu o comparsa dela. A polícia encontrou objetos roubados do estabelecimento, dinheiro e celulares com os dois assaltantes. Inicialmente, o caso foi tratado como roubo a drogaria e homicídio.
Com as filmagens do circuito interno, agentes passaram a noite e a madrugada da data do crime visitando hospitais na tentativa de encontrar a dupla. Por volta das 5h40 de domingo (10), os investigadores localizaram o homem no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Posteriormente, na casa dele, encontraram roupas com vestígios de sangue.