Rubens Pereira do Nascimento, 52. No momento do crime, Jean estava com os dois filhos, e a esposa, Gabriele Alves de Lima, 26, que também ficou ferida. Gabriele levou um tiro no joelho e precisou ser internada no Hospital Regional de Planaltina (HRP). Em 1; de junho ela recebeu alta e se locomove com o auxílio de muletas.
A companheira do jardineiro ficou ao lado do corpo do marido o tempo todo. "Sem meu marido aqui, nada vai ser igual. Eu espero que a justiça seja feita e que essa pessoa seja presa", desabafou Gabriele, ao Correio.
Ela contou como a discussão começou. Jean atravessava a faixa de pedestre com a companheira e os dois filhos, de 10 e 4 anos, quando o militar avançou. "Ele disse que lá não existia faixa, voltou na contramão e começou a discutir com meu marido. Até que eles brigaram. O Jean foi baleado, caiu, mas ainda teve forças para se levantar. A minha única preocupação era com os meus filhos e com ele. Só fui ver que também estava baleada quando cheguei ao hospital", ressaltou.
Muito abalada, Gabriele não aceitava a morte de Francisco. Chorando, ela pedia para o companheiro não ir embora. A mulher precisou ser amparada, e deixou o cemitério carregada em uma cadeira.
. A Polícia Civil, no entanto, ainda não pediu o indiciamento de Rubens porque agentes ainda investigavam o que poderia ter ocorrido no dia da briga.
;Tínhamos quatro versões sobre o caso, sendo que duas eram mais verossímeis, que eram a narração do policial e da Gabriele. Como ele também veio até a delegacia por vontade própria entregar a arma, não quisemos ser precipitados;, explicou.