Desde o dia do crime, quando Jean levou um tiro na cabeça, ele permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base. Não resistiu aos ferimentos e morreu 11 dias depois, na quarta-feira (6/6). O policial usou uma pistola calibre .380. Ele tinha o porte da arma. O objeto foi recolhido dois dias após a discussão. Gabriele levou um tiro no joelho e ficou internada no Hospital Regional de Planaltina (HRP) até 1; de junho, quando recebeu alta. Ela anda com o auxílio de muletas.
O delegado-chefe Pedro Moraes, da 31; Delegacia de Polícia (Planaltina), afirmou que vai indiciar Rubens por homicídio tentado e consumado. Ele também deve pedir a prisão preventiva do militar.
Discussão na faixa de pedestres
Por volta das 18h de 27 de maio, Jean atravessava a faixa de pedestres com a mulher, Gabriele, a filha de 9 anos e filho de 4. Nesse momento, Rubens não teria respeitado a sinalização e avançou com a moto sem parar na faixa. Indignado, o jardineiro reclamou e o militar teria voltado, na contramão, para discutir com ele. Os dois entraram em luta corporal e, no meio da briga, o policial deu um tiro, que acertou Gabriele. O segundo, atingiu Jean, que ficou desacordado.