, o Maio Amarelo, a quantidade de vítimas neste ano cresceu em comparação a maio de 2017: foram 17 mortes em maio do último ano contra 26 no mês passado. Diretor de policiamento e fiscalização de trânsito do Departamento de Trânsito (Detran/DF), Glauber Peixoto afirma que os números são preocupantes. "Maio é o mês emblemático para o trânsito. Além disso, em março e abril também houve acréscimos. Temos que trabalhar para que as estatísticas voltem a baixar." Desde o início do ano, 147 pessoas perderam a vida no trânsito. Entre janeiro e maio de 2017, o número de mortes foi de 90, dado 63% menor.
A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social (SSP) divulgou os dados na manhã desta sexta-feira (8/6). Maio de 2018 ainda apontou baixa de 19,9% em relação aos crimes contra o patrimônio no mesmo período do último ano. No mês passado, foram registrados 4.370 delitos, entre roubo a pedestre, roubo de veículo roubo em transporte coletivo, roubo em comércio, roubo em residência e furto em veículos. Em maio de 2017, o número foi de 5.458.
. O número passou de 71 em maio do ano passado, para 34 no último mês, diferença de 52,1%.
Diferentemente dos outros dados, os número de crimes violentos letais intencionais apresentaram alta de 13,5%. Ocorreram 42 delitos, entre latrocínio, homicídio e lesão corporal seguida de morte em maio deste ano, enquanto em maio de 2017 aconteceram 37. Além disso, as estatísticas de tentativa de latrocínio e tentativa de homicídio apresentaram acréscimo: foram 83 ocorrência dos crimes no mês passado contra 79 em maio do último ano.
Os números de homicídio e tentativa de homicídio foram os mais expressivos: 38 e 71, respectivamente. Diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba comentou que, em metade dos casos de homicídio, os autores já foram identificados. "Infelizmente, a maioria dos crimes foge à nossa previsão. Acontecem dentro de residências ou após discussões no meio da rua. Mesmo assim, já conseguimos prender ou identificar boa parte dos autores dos crimes", contou.
Greve dos caminhoneiros
A SSP também apresentou um balanço dos dias 21 a 30 de maio, quando a paralisação dos caminhoneiros atingiu quase todo o país. Em comparação aos mesmos dias de 2017, os crimes contra a vida e o patrimônio registraram baixa. Os delitos violentos letais intencionais caíram de 18 para 9, enquanto os contra o patrimônio passaram de 1.813 para 1.311.
"Mesmo com o empenho para garantir as escoltas de caminhões com combustível, gás de cozinha e insumos médicos, as forças de segurança não foram tão impactadas, e puderam atender a sociedade", ressaltou o secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio.