A movimentação na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) nesta quinta-feira (31/5) foi um sinal do lento retorno à normalidade para o setor. De acordo com o presidente da central, José Deval, o movimento, em um dia de feira, correspondeu a 75% do esperado em um dia normal e as bancas estavam melhores abastecidas. A expectativa para sábado (2/6) é que o abastecimento chegue a 99% em comparação com fins de semana anteriores à greve dos caminhoneiros.
[SAIBAMAIS]O prejuízo do desabastecimento para a central, foi de, pelo menos, R$ 10 milhões. Ainda há falta de frutas como banana prata e banana nanica, mamão papaia, maçã e pera. Em contrapartida, o preço do tomate e da batata inglesa, os produtos mais afetados pela crise, caiu. No primeiro caso, a caixa de 20kg passou de R$ 50 para R$ 130 e, hoje, recuou para o valor inicial. No segundo caso, o preço da saca de 50kg foi de R$ 100 para R$ 200, chegando a R$ 250, mas recuou para R$ 160.
De acordo com José Deval, boa parte dos caminhões conseguiu entregar as mercadorias na Ceasa, mas nem todos no prazo previsto. ;Pela manhã, algumas empresas não tinham recebido os caminhões, mas a maioria estava a caminho. Para normalizar mesmo, ainda leva uns cinco dias. Nossa maior preocupação é com a maçã e com a pera, que estão vindo do Sul. Podemos dizer que o mercado varejista já está funcionando dentro da normalidade. A preocupação maior é com o atacadista. A população já pode ir fazer compras com tranquilidade;, avisou.
A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal divulgou dados de bloqueios à rodovias federais. As BRs, tanto na capital quanto em Goiás amanheceram sem interdições. Porém, ainda existem ao menos dois bloqueios no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina e um no Ceará.