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No sexto dia da greve dos caminhoneiros, Brasília amanhece sem combustível

Nos poucos postos que ainda tem gasolina, filas quilométricas se formam desde a madrugada. Alguns motoristas formam filas em postos fechados e vazios, esperando o reabastecimento

No sexto dia da greve dos caminhoneiros, a cidade amanhece entre postos de gasolina totalmente fechados e alguns poucos com filas quilométricas.

Filas grandes, que começaram a se formar na madrugada de sábado (26/5), tomam a saída de Águas Claras e atrapalham a entrada de motoristas na cidade. A Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, também tem filas de motoristas que aguardam a chegada de gasolina e a abertura do posto, que está fechado e desabastecido.

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Segundo a Polícia Militar, caminhões-tanque chegaram ao posto de distribuição na manhã de sábado e as vias estão desobstruídas, no entanto não há previsão de saída de veículos abastecidos.

Os postos que têm combustíveis disponível foram abastecidos na noite de sexta-feira (25/5) por caminhões-tanque, que foram liberados por volta das 22h. O reabastecimento fez com que novas filas se formassem na entrada de Águas Claras, perto da Unieuro, com carros parados desde a Avenida Castanheiras, na EPTG, antes da entrada para o Guará e na 403 Sul, onde a fila para o posto entre as 200 e as 400 dava voltas dentro da quadra.

Outro caminhão-tanque trouxe combustível ao posto BR do Setor de Indústrias Gráficas, ao lado do Parque da Cidade. A sequência de carros parados seguia até a altura da 104 do Sudoeste, mas a gasolina por lá já havia acabado pela manhã de hoje. Também foram vistos caminhões sendo escoltados na Epia Sul e nas mediações do Jardim Botânico. Todos os trajetos foram escoltados pela polícia que, acompanhou, ainda, a movimentação dentro dos postos. O objetivo era garantir a segurança durante a condução e organizar os motoristas que aguardavam a chegada, de modo a evitar conflitos.