"Queremos ver se o Brasil acorda. Estamos dormindo há muito tempo. As coisas não estão indo bem e só pioram a cada dia que passa. O aumento no preço do diesel e da gasolina é grande. A gente não esperava que os caminhoneiros parassem o Brasil. Eles estão mostrando que são mesmo o sangue que corre na veia do povo brasileiro", desabafa a empresária.
Proprietária de uma agência de turismo, ela conta que suspendeu as atividades da empresa por conta da falta de combustível, mas que isso não é motivo para deixar de apoiar o movimento. Cerca de 10 pessoas da família participaram do mutirão para preparar os cachorros-quentes e cinco seguiram no carro para distribui-los em dois pontos da DF-150, onde muitos caminhoneiros estão parados em protesto.
As doações chegaram também de outras pessoas, cerca de 30 contribuíram. Eliane garante que eles continuarão a prestar apoio aos grevistas. "Não vamos parar, enquanto houver greve vamos arrecadar alimentos e levar aos caminhoneiros", conclui.
Colaborou Sibele Negromonte