Paralisados desde 2 de março, os servidores da Assistência Social e Cultural do Governo do Distrito Federal precisam voltar ao trabalho. A decisão é do desembargador Sérgio Rocha, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). No julgamento do dissídio coletivo de greve o magistrado determinou, nesta terça-feira (22/5), o retorno imediato ao trabalho de 100% da categoria.
Apesar da medida, o Executivo não poderá descontar dos grevistas os dias parados. Somente aqueles que não retornarem a partir de agora poderão ter os pontos cortados.
A categoria funciona apenas com 30% do efetivo, para garantir os atendimentos de alta complexidade. Depois da determinação judicial, o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF antecipou a assembleia, marcada para sexta-feira (25), para esta quinta-feira (24), às 9h30. Na ocasião, será decidido se os servidores dão fim ou não à greve.
Os assistentes sociais reivindicam o acerto retroativo do aumento salarial previsto em lei desde 2015; concurso público para suprir o desfalque de 2.600 trabalhadores da carreira; pagamento de benefícios como vale-alimentação e licenças-prêmio; além de melhoria das condições de trabalho para os servidores das Unidades de Acolhimento.