O reajuste foi demandado pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro ocasionados pela crise hídrica. A medida foi autorizada no fim de abril.
O argumento da PGDF para barrar o reajuste foi de que a Caesb não apresentou comprovação da perda financeira. "A Caesb não muniu seu requerimento com informações sobre o aumento de custos relacionados à exploração de serviço, cingindo-se a fazer comparação entre as receitas projetadas e as receitas atuais", afirma o documento.
A procuradoria alegou ainda que a tarifa de contingência cobrada durante o racionamento seria suficiente para balancear os custos adicionais. O documento destaca que, se aplicado o reajuste, a tarifa da companhia cresceria de 125% entre 2007 e 2017, enquanto a inflação nesse período foi de 90%.
Ao Correio, a assessoria da Caesb afirmou que vai acatar o que for decidido.