Um incêndio atingiu o quarto andar de um prédio residencial em Águas Claras, na Rua 37 Sul, por volta das 16h desta segunda-feira (7/5). O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas, que danificaram dois apartamentos do Edifício Rivoli. Apesar do susto, ninguém se feriu. Ainda não há informações sobre a causa do fogo.
Segundo os Bombeiros, os apartamentos 402 e 502 foram atingidos diretamente pelo fogo. No primeiro, uma suíte, dois quartos, um banheiro e a cozinha queimaram. No segundo, as chamas atingiram uma suíte e um quarto. Além disso, as janelas do apartamento 602 se estilhaçaram. Em outros imóvel entrou fuligem, mas nenhum sofreu grandes danos.
Como medida de segurança, os militares evacuaram os oito primeiros andares do prédio. Apesar disso, mesmo quem morava no 18; andar, o último do edifício, decidiu sair dos seus apartamentos. De acordo com o síndico, o professor de educação física Evandro Liporoni, 42 anos, o abastecimento de gás e energia precisou ser cortado durante a ação dos bombeiros. "Fizemos isso para evitar uma tragédia maior. Felizmente, a estrutura não sofreu danos. A esvaziamento do prédio também foi muito tranquiloe ninguém se machucou", comentou.
A fumaça preta que saía de uma das janelas do prédio assustou moradores, que compartilharam imagens nas redes sociais. "Tudo aconteceu muito rápido. A fumaça começou no quarto andar e subiu para o quinto. Também ouvi algumas explosões de dentro do apartamento onde o fogo começou", disse a executiva de vendas Jacquelaine Silva, 42 anos, que mora ao lado do prédio onde aconteceu o incêndio.
A moradora do 1; andar Sulamita de Morais , 39 anos, tinha acabado de chegar quando percebeu algo estranho. "Pensei que era uma poeira entrando, cheguei mais perto e vi que era fumaça. Achei que era queimada de algum mato, então fui fechar a janela. Foi quando ouvi os barulhos de estilhaço de vidro e, quando abri a janela de novo, veio aquela fumaça densa. Desci com minhas filhas e minha irmã imediatamente. Foi muito rápido", detalhou.
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A família Souto, moradora do 14; andar, estava em casa quando tudo aconteceu. "Há uns dois meses as crianças tocaram o alarme de incêndio, então ficamos sem saber se realmente era fogo. Um vizinho nos alertou", disse o professor de biologia Tayso, 37 anos. "Eu não tive nenhum medo nem desespero. Eu só vi que a fumaça estava ali, consegui aguentar o cheiro e tá tudo bem agora", contou a filha, Alice, de 7 anos.
O trânsito nas proximidades do prédio precisou ser interditado, para o estabelecimento das viaturas. A professora Fabiana Batista, 42, estava a caminho de casa, mas teve que esperar dentro do carro. ;O fogo estava alto e os bombeiros não conseguiram conter com rapidez, o que fez com que as chamas atingissem o apartamento de cima. Isso é preocupante, pois, tratando-se de um condomínio, coloca a vida de muitas pessoas em risco;, comentou. A professora está preocupada. "Moro em apartamento e, eventualmente, acidentes como esse acontecem", lamentou.
Doze viaturas do Corpo de Bombeiros, com 41 militares, e duas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local. Os bombeiros acionaram a Defesa Civil, para avaliar a estrutura da edificação, e a perícia, para verificar as causas do incêndio. A entrada de quase todos os moradores foi liberada por volta das 18h40. Os apartamentos 402 e 502 vão ficar interditados até a finalização da perícia, o que deve acontecer na terça-feira (8/5).
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