Marlene Gomes - Especial para o Correio
postado em 06/05/2018 16:34
A sétima edição do Festival do Japão termina hoje, com a perspectiva de ter o recorde de público do evento que já é tradicional na cidade. Até o meio da tarde, mais de 45 mil pessoas já tinham passado pelo Pavilhão A, da Expobrasília, no Parque da Cidade, onde está sendo realizado o evento. O festival, que reúne gastronomia, música, dança e outras manifestações culturais, comemora os 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil.
Foram três dias para curtir a cultura japonesa. E foi pouco para aqueles apaixonados pelo país oriental. ;Fiquei até perdida com tanta opção de comida japonesa, que adoro;, revelou a estudante Flávia Freitas, 15 anos, que passeava pelo local acompanhada da amiga Isadora, 17 anos. A dúvida da jovem tinha uma boa justificativa ; a área de gastronomia tinha 25 estandes, com as mais variadas e tradicionais comidas japonesas.
[FOTO1154622]
Quem queria fazer compras também não tinha do que sei queixar. Quimonos, bibelôs, budas, vasos e bonecas em miniaturas, enfeites de casa e uma série de outros itens que identificam a cultura japonesa podiam ser adquiridos por preços convidativos em um dos 150 estandes montados no local. ;Comprei um quimono de seda para dar de presente para o meu sobrinho de quatro. Muito bonitinho mesmo;, disse a administradora Valquíria Barbosa.
A primeira edição do Festival do Japão foi realizada em maio de 2012, na Escola Modelo de Língua Japonesa, localizada na L2 Norte, quadra 611. O evento, que começou modesto, com o objetivo de divulgar e preservar a cultura japonesa para as gerações futuras, ganhou força a partir da terceira edição, até se tornar um dos eventos mais esperados na cidade.
;É um evento muito querido pelos brasilienses. Ainda não temos o número oficial de público, mas dá para perceber que mais de 50 mil pessoas prestigiaram o festival esse ano;, disse Nelson Uema, vice-presidente da Federação das Associações Nipo-brasileiras do Centro-Oeste (FEANBRA). A entidade tem a missão de promover atividades culturais, esportivas e recreativas entre suas filiadas, gerenciar conflitos, tendo o poder de representá-las nacional e internacionalmente.