As investigações apontaram que a área seria fracionada em 35 lotes, de 600m; cada, ofertados por R$ 80 mil. Ao todo, os responsáveis pela grilagem receberiam aproximadamente R$ 2,6 milhões.
A prisão aconteceu na quarta-feira (25/4). Os policiais entrevistaram testemunhas e identificaram o suposto corretor imobiliário que negociava os lotes irregularmente. Mesmo sem ter registro no conselho de classe, o Creci-DF, o homem anunciava, segundo a polícia, as frações no local.
Equipes da Dema constataram que havia anúncios de vendas dos loteamentos na internet. Durante a diligência, os policiais civis encontraram o suspeito no local, acompanhado de uma mulher que havia pagado por um dos lotes irregulares e que tinha interesse em vendê-lo.
O acusado recebeu voz de prisão no local e será indiciado pelos crimes de parcelamento irregular do solo para fins urbanos e exercício ilegal de profissão ou atividade. Ele está preso na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
As investigações continuam, segundo a Polícia Civil, com o objetivo de identificar outros participantes dos crimes e possíveis compradores dos lotes irregulares.
Região visada
Em 2013, três pessoas foram presas enquanto negociavam lotes em um parcelamento irregular na mesma região, próximo à divisa com o Lago Sul. Algumas unidades chegavam a custar R$ 260 mil e a venda dos lotes ilegais poderia render até R$ 1,5 milhão aos suspeitos.