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Sete pessoas contraíram H1N1 no DF, uma morreu, segundo boletim da Saúde

Apenas nessa semana dois alunos foram diagnosticados com a gripe tipo H1N1. O caso mais recente é de um aluno de uma escola em Águas Claras

A Secretaria de Saúde do Distrito federal confirmou sete casos de H1N1 no DF, sendo que uma pessoa morreu da doença. Até o último boletim epidemiológico a pasta tinha registrado cinco pacientes. Além disso, hospitais da capital atenderam outras seis pessoas com H3N2, e duas com influenza B.

[SAIBAMAIS]A pasta monitora outros 89 pacientes com suspeita de contaminação por gripe. Ao todo, serão disponibilizadas 750 mil doses de vacina. A secretaria já recebeu 400 mil doses do Ministério da Saúde até hoje.

O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, refutou a possibilidade de surto no Distrito Federal. "Provavelmente pode haver outros casos de H1N1, mas a gente só monitora os casos graves. Sem dúvida agora o vírus está circulando, mas estamos adotando todas as medidas para evitar a proliferação da doença. A principal forma de prevenção é a vacinação desses grupos de risco", ressaltou.

Imunização

Apenas nessa semana dois alunos foram diagnosticados com a gripe tipo H1N1. O caso mais recente é de uma aluna de uma escola em Águas Claras, de dois anos. A criança começou a sentir os sintomas no sábado (14/4) e, desde segunda-feira (16/4), não vai ao colégio. No entanto, os pais só procuraram pela instituição para avisá-los na quinta-feira (19/4). Ela não chegou a ser internada, mas o médico a orientou a ficar em casa recebendo a medicação. De acordo com o colégio, ela está bem. Antes dela, um estudante do Mackenzie, no Lago Sul, também contraiu a doença.

A vacinação tetravalente contra influenza que começa oficialmente no Distrito Federal na segunda-feira (23/4) vai acontecer em 114 postos de saúde espalhados pelo Distrito Federal. A aplicação das doses ocorrerá até 1 de junho. A meta da Secretaria de Saúde é vacinar 90% de cada um dos grupos prioritários de vacinação. A média é que 706.988 pessoas sejam protegidas.

A vacina é exclusiva para trabalhadores da área de saúde, idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos, além de gestantes, mulheres que deram a luz até 45 dias, indígenas, pacientes de doenças crônicas, adolescentes e jovens do sistema socioeducativo, presos e funcionários do sistema penitenciário. Também são incluídos no grupo de vacinação professores de escolas públicas e privadas.