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Canadense hospedado em Abadiânia (GO) visita Brasília e desaparece

A última vez em que Aaron Kirpal Manhas foi visto ele estava com o passaporte e uma pochete. Ele não fala português, não tem conhecidos no Brasil e, na mensagem que circula pelas redes sociais, consta que a família do homem não consegue falar com ele

O canadense Aaron Kirpal Manhas, conhecido como Paul Manhas, 42 anos, está sumido desde a semana passada. Ele não fala português, não tem conhecidos no Brasil e, na mensagem que circula pelas redes sociais, consta que a família do homem não consegue falar com ele. No texto, ainda há referência que Paul apresenta transtornos psiquiátricos.
Em mensagens compartilhadas nas redes sociais, ele teria sido visto pela última vez em 12 de abril no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Mas a Polícia Civil informou que, na noite de 14 de abril, policiais militares o levaram até a delegacia para verificar informações. Mas ele saiu da unidade policial por volta de 2h de 15 de abril e, desde então, não foi mais visto.

De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), Aaron estava com o passaporte e uma pochete. Disse que estava hospedado em uma pousada em Abadiânia (GO), distante 114 quilômetros de Brasília. Aaron disse ter vindo ao Distrito Federal a passeio e que os pertences teriam ficado na pousada.

Segundo a corporação, em consulta ao sistema não foi localizada nenhuma ocorrência envolvendo o canadense. Policiais civis tentaram contato com a Embaixada do Canadá, mas não conseguiram. De acordo com a Divicom, os agentes pediram que ele permanecesse na delegacia até o dia seguinte para que fosse tentado novo contato, mas, durante a madrugada, o canadense decidiu ir embora.

A corporação alegou que "ele aparentava tranquilidade e não havia motivos para impedi-lo ou de restringir a sua liberdade". O Correio procurou o Ministério das Relações Exteriores e aguarda resposta. A reportagem também tentou contato com amigos e parentes de Paul por e-mail, mas, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia respondido a solicitação.