Morreu, na tarde deste sábado (31/3) às 16h35, o baiano José Macêdo, 86 anos. Ele era conhecido na capital federal como o primeiro gravador calígrafo de Brasília e trabalhava na rua da Igrejinha, na 108 Sul. Macêdo estava com um câncer na bexiga que se alastrou e, há dois meses, entrava e saía da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Anchieta, em Taguatinga. Ele morreu devido a uma infecção generalizada.
O velório será no domingo (1;/4), a partir das 13h, na capela 8 no Cemitério Campo da Boa Esperança, na Asa Sul. O sepultamento será às 15h.
José Macêdo veio para a cidade ainda na época da construção, onde morou na Cidade Livre, como era chamado o Núcleo Bandeirante. Em seu currículo, gravações feitas no Memorial JK e até para o papa João Paulo II durante a segunda visita ao Brasil.
"Ele era um pioneiro de Brasília. Fez placas para o JK e diversos outros famosos. Durante muitos anos, quando morou em São Paulo, gravou as medalhas da São Silvestre", lembra com o carinho o filho Julio César Macêdo. José Macêdo deixa seis filhos.
"Ele era um pioneiro de Brasília. Fez placas para o JK e diversos outros famosos. Durante muitos anos, quando morou em São Paulo, gravou as medalhas da São Silvestre", lembra com o carinho o filho Julio César Macêdo. José Macêdo deixa seis filhos.
Em entrevista ao Correio, publicada na Revista do Correio, em 2014, ele lembrou de alguns trabalhos que havia feito como calígrafo. "Gravei para o Eisenhower (presidente dos EUA) na época do regime militar, para o papa João Paulo II em sua segunda visita ao Brasil, para a rainha Elizabeth, para Honestino Guimarães. Também fiz as medalhinhas dos filhos de João Goulart e de Nelson Piquet", contou.