Dois meses após o fechamento definitivo do Lixão da Estrutural, substituído pelo Aterro Sanitário de Brasília, integrante da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) confirmou que a experiência vai ser apresentada no congresso internacional da entidade, que ocorre em outubro, na Malásia.
Durante uma visita ao aterro na manhã desta terça-feira (20/3), a informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental português Luis Marinheiro. O objetivo é levar um exemplo concreto de trânsição considerada positiva - por minimizar impactos ambientais - a outros lixões no mundo.
A Iswa é uma das cinco entidades que assinou o ;Compromisso por Brasília", um documento que estabelece o compromisso em monitorar as ações do GDF na gestão e controle dos resíduos. Também assinantes do acordo, representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (Aidis) foram nesta terça ao aterro.
Uma comitiva da França que quer estabelecer parcerias com o GDF na área de resíduos sólidos também participou da visita.
Olhar para o meio ambiente
O Aterro Sanitário de Brasília substitiuiu o Lixão da Estrutural - que funcionou por quase 60 anos e era considerado o segundo maior do mundo pela Iswa. O objetivo da transição tem como principal objetivo diminuir os impactos à natureza, ao receber apenas os resíduos não aproveitáveis, obedecendo, assim, as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Localizado entre Samambaia e Ceilândia, o novo aterro foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo. São 760 mil metros quadrados de área. Deste total, 320 mil m; servem para descarte materiais não reutilizáveis e contam com diversas camadas de proteção para evitar contaminação do lençol freático.