A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (26/2) que abrirá investigação preliminar sobre o uso ilegal da cobertura do Estádio Nacional Mané Garrincha para práticas radicais. A apuração será de responsabilidade da 5; Delegacia de Polícia (Área Central). Nesta fase, os investigadores do caso levantarão informações e detalhes como data, hora e nome dos envolvidos. Os dados servirão para fundamentar o inquérito.
Nas edições de 23 e 24 de fevereiro, o Correio denunciou grupo de jovens brasilienses que utilizam monumentos públicos como a Ponte JK, a Ponte Honestino Guimarães e o Estádio Nacional Mané Garrincha para performances improvisadas e até transmitidas ao vivo pela internet. Após os saltos, em queda livre ou na modalidade rope jump (em pêndulo), eles publicam fotos e vídeos nas redes sociais. Alguns contam com mais de 2 mil seguidores.
[SAIBAMAIS]No caso da arena esportiva, vídeos gravados e divulgados no Instagram mostram um jovem que usa a lona do teto como cama elástica. Ele está sem camisa e não usa qualquer equipamento de segurança. Além disso, as imagens revelam um homem e duas mulheres sentados à beira da estrutura de 46m de altura. Mais uma vez, sem proteção.
Na sexta-feira (23/2), a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, responsável pelo Estádio Nacional, informou, por meio da assessoria de Comunicação, que "as imagens divulgadas pelo jornal Correio Braziliense estão em análise pela área técnica da pasta, que examina as medidas cabíveis a serem tomadas".
Na ocasião, a pasta adiantou que existe a hipótese de o grupo ter subido ao local durante festa realizada nas dependências do Mané Garrincha. Gravações do circuito interno poderão auxiliar a apuração a fim de identificar o dia e a hora da escalada.