Jéssica Eufrásio*, Walder Galvão*
postado em 06/02/2018 20:51
O impacto do desmoronamento do viaduto na Galeria dos Estados teve efeitos na volta para casa dos brasilienses. No Buraco do Tatu, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, o fluxo de carros ainda era lento, até as 21h desta terça-feira (6/2). O ponto de acesso ao Eixo W, após a estação de metrô Galeria, também registrou trânsito pesado.
Veículos do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) acompanham a movimentação na região. O órgão precisou desviar o tráfego para os Eixinhos Leste e Oeste, e a previsão é de que o trânsito fique interditado até o reparo completo da pista. Outra medida adotada para amenizar os impactos no cotidiano da população foi o aumento na quantidade de trens do Metrô-DF. O horário de pico do sistema metroviário foi estendido até as 20h30, em vez de 19h30. O número de locomotivas também aumentou, de 20 para 23.
Caminhos alternativos
O servidor Adalton Vitório, 29 anos, trabalha na Esplanada dos Ministérios e passa pelo Eixão Sul todos os dias. Nesta terça, na volta para casa, ele se deparou com um congestionamento que se formou próximo à Rodoviária do Plano Piloto.
"Moro no Gama e agora vou precisar fazer caminhos alternativos, tanto para ir embora, quanto para chegar ao trabalho. Vou começar a ir pelo Sudoeste, mas ainda não sei como vai estar a situação", lamenta. Adalton entra no serviço à tarde e sentiu os impactos do desmoronamento do viaduto. "Hoje já foi muito complicado. Não imagino como será nos próximos dias", comenta.
[SAIBAMAIS] A comerciante Lilian Tavares de Almeida Santos, 40, precisou sair mais cedo para buscar a filha na escola, na 208 Sul. "Depois que soube desse desmoronamento, fiquei com medo de ficar presa no trânsito. Não sei como vai ser daqui pra frente. Os congestionamentos já eram frequentes e agora só vai piorar", afirma.
Lilian mora no Jardim Botânico e trabalha no Setor de Diversões Sul. Ela relata que agora vai pegar um caminho alternativo para chegar ao trabalho. "Precisava passar pelo local que está interditado. Agora, vou pela Esplanada dos Ministérios, mas esse caminho também é bastante engarrafado. Espero que as obras de reparo não demorem para serem concluídas", comenta.
Interdições
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* Estagiários sob supervisão de Anderson Costolli