Segundo o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, as mudanças de perspectiva estão proporcionando a recuperação das indústrias. "O cenário do ano passado é bastante distinto do de 2018. Há princípios robustos que indicam isso, como a reforma trabalhista, retorno de investimento estrangeiro, questões políticas, estabilização dos índices inflacionários e, consequentemente, aumento da capacidade de compra do consumidor."
O resultado de janeiro de 2018 é o décimo consecutivo acima da linha divisória de 50 pontos, o que, segundo as análises da Fibra, sinaliza manutenção da confiança por parte dos empresários. Um dos setores que mais cresce é a construção civil que, como afirma Jarmal Bittar, tem uma resposta rápida e grande capacidade de arranque. "No entanto, a melhora tem sido bastante homogênea, com boas perspectivas para os setores metal, mecânico, vestuário, por exemplo", diz.
Baixa em relação a dezembro
No entanto, em comparação com o mês anterior, janeiro de 2018 sinalizou uma queda de 1,2 ponto. Esse declínio de começo de ano é observado na maioria das pesquisas. A justificativa para o fenômeno são os picos de euforia e consumo concentrado no último trimestre de cada ano. "Janeiro não tem esse cenário e volta-se ao patamar mais real. Porém estamos com números bastante expressivos e consistentes, indicando uma mudança de cenário", concluiu Jamal Bittar.
Comparativo
Em relação ao índice nacional, o DF ficou 2,2 pontos abaixo da média brasileira, que foi de 59, maior indicação desde abril de 2011. Este foi o sexto crescimento consecutivo do ICEI e é 8,9 pontos acima do registrado em janeiro de 2017.