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O camaronês, de 35 anos, ofereceu R$ 5 milhões, falsos, na troca de R$ 100 mil. O suspeito oferecia notas tingidas de preto como se fossem verdadeiras. No golpe, conhecido como dolár negro, o criminoso diz aos possíveis clientes que, ao passar uma substância química, a tinta desaparece e o montante pode ser usado tranquilamente. A justificativa do africano para o tingimento das cédulas seria o transporte, que teria sido feito de forma ilegal.
Na tentativa de vender as cédulas falsas, o camaronês foi preso em flagrante por agentes do Setor de Inteligência da Polícia Militar, que acompanhavam de longe a negociação.
[SAIBAMAIS] No momento em que o empresário e o suspeito entraram no escritório, os militares os acompanharam e flagraram o golpe. Por lá, havia dois cofres dentro de uma mala, com as moedas tingidas em preto. Aos policiais, o empresário relatou que havia sido vítima do mesmo golpe em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele teria perdido cerca de R$ 48 mil.
A Polícia Militar informou que não descarta que o suspeito faça parte de uma quadrilha internacional, com atuação em várias regiões do Brasil e outros países. O suspeito foi levado para a carceragem da Polícia Federal. O empresário, por ter denunciado o golpe, não foi detido.