Jornal Correio Braziliense

Cidades

Homem de 65 anos desaparece em Ceilândia

Antônio Carlos Nascimento foi visto pela última vez próximo ao Centro Espírita Voluntários da Paz


Ao desaparecer, Antônio vestia calça jeans preta desbotada e camisa xadrez com cor predominante verde piscina. O funcionário Jânio Candido Portela, que prestava serviços domésticos ao homem, foi o último a vê-lo. "Ele pediu para que eu estacionasse o carro dele em frente ao Centro Espírita Voluntários da Paz, mas que ficaria na esquina. Eu fiz como ele pediu e deixei a chave com ele, antes de pegar o ônibus na parada em frente ao Campus da UnB (na Ceilândia)", conta.
Na manhã seguinte, ninguém tinha notícias do paradeiro de Antônio Carlos. A mulher dele, Terezinha Soares da Silva, ligou para Jânio perguntando pelo marido. "Todo o caminho que eu fiz com ele, refiz com a Therezinha. Foi quando encontramos o carro dele,um Jeta preto, no mesmo lugar onde eu havia deixado. Como ela tinha a chave reserva, levou o automóvel para a casa da nora, em Bernardo Sayão", explicou Jânio. Porém, Therezinha precisou levar o veículo para a delegacia, a fim de ser periciado. De acordo com informações da PCDF, o automóvel não possuía sinais de arrombamento ou danos.
O advogado Leonardo Max Nascimento, 36, também busca compreender o que aconteceu com o tio. "O que a gente quer é que a investigação comece, com a coleta de depoimentos, para entendermos o que aconteceu. Existem muitas lacunas abertas", ressaltou.