De acordo com relato do Corpo de Bombeiros, o cachorro, sem raça definida, atacou a idosa no momento em que ela abria o portão do canil para soltá-lo. A filha e o neto de Senhorinha tentaram socorrê-la, mas também foram mordidos pelo cão em fúria.
Os três conseguiram fugir para dentro de casa, e o cachorro ficou solto no quintal. O cão só voltou a ficar preso quando os bombeiros chegaram ao local.
Ainda não há informações sobre o que vai ser feito com o animal. O cachorro, de acordo com o Corpo de Bombeiros, ficou aos cuidados da família após o incidente.
Também não se sabe, até o momento, se o cão estava com a vacinação em dia nem se ele estava infectado com alguma doença transmissível pela mordida.
Cuidar para evitar ataques
Cães são ótimos companheiros e podem até ajudar doentes a se recuperar em terapias. No entanto, donos devem criar os animais com carinho e tomar cuidados para que ele jamais ataque uma pessoa sem motivo.
[SAIBAMAIS]Para evitar a agressividade canina, vale evitar deixar o cão muito tempo preso e não estimular brincadeiras agressivas. Além disso, o cachorro não deve criar sentimento de posse por objetos ou locais, o que estressa o animal.
Em outubro, um pitbull precisou ser abatido após atacar dois jovens em Ceilândia. O cachorro havia fugido pela grade da casa onde vivia e correu em direção às duas vítimas que passavam em frente ao local.
Morte de bezerro por raiva reacende alerta sobre vacinas
Depois que um bezerro morreu em uma fazenda do Distrito Federal por raiva, na quinta-feira passada (4/1), criadores de animais voltaram a se preocupar com a transmissão da doença. Há a suspeita de que um morcego teria passado o vírus ao bovino.
Em cães, a doença é considerada erradicada pela Divisão de Vigilância Sanitária (Dival) da Secretaria de Saúde desde 2000. Ainda assim, veterinários recomendam a vacinação dos cachorros a partir dos 3 meses de idade.
A raiva é fatal tanto para humanos quanto para animais. Por isso, caso haja o diagnóstico positivo para doença em um cão, gato ou bezerro, recomenda-se sacrificá-lo para evitar que o vírus se espalhe.