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Primeira suspeita de morte por febre amarela em 2018 é investigada

Vítima é um homem de 58 anos e passou pelos hospitais de Ceilândia e Planaltina

A Secretaria de Saúde está investigando a primeira morte por suspeita de febre amarela no DF em 2018. O vigilante Eronde Osmar da Silva, 58 anos, faleceu em 3 de janeiro, mas a informação só foi divulgada nesta sexta-feira (5/1) pelas autoridades sanitárias. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal investigam o caso. Na próxima semana, amostras serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
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Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente deu entrada no Hospital Regional de Planaltina em de 2 de janeiro. "Ele foi prontamente atendido, realizou exames e, devido ao agravamento do quadro clínico, necessitou ser internado. Ele apresentava febre, dor no corpo e desconforto respiratório", explica a pasta. Devido à piora do quadro, o homem acabou transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do HRC, onde morreu.

No ano passado, três pessoas morreram após contraírem febre amarela. A morte de um psicólogo de 43 anos, morador do Sudoeste, é o primeiro caso fatal decorrente doença contraída no Distrito Federal. A vítima morreu em 27 de novembro. A doença foi confirmada pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, no mês passado.

Em 2017, foram investigados 86 casos suspeitos de febre amarela em moradores do Distrito Federal. Destes, 83 foram descartados, três foram confirmados e evoluíram para óbito. Das confirmações, apenas um foi autóctone, ou seja, a doença foi contraída no DF.
A imunização contra a febre amarela é a principal medida de prevenção. Aplicada em dose única, a vacina é distribuída gratuitamente nos postos de saúde. O público-alvo são crianças a partir de 9 meses e adultos até 59 anos. Nos últimos anos, a cobertura da vacina no DF é de 95% da população.
Em 2000, houve o surto mais grave de febre amarela no Distrito Federal, com 40 registros ; 38 deles de moradores de outras unidades da Federação. Em 2008, foram 13 diagnósticos da doença no DF. Após esse período, não houve mais infecção por febre amarela em residentes na capital federal. Em 2015, três pessoas se contaminaram e duas morreram. procedentes de outras localidades, dos quais dois morreram.