Dos 3.236 servidores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), 2.735 (cerca de 85%) optaram por continuar na unidade médica após a mudança de gestão para o Instituto Hospital de Base. Os funcionários tiveram seis meses para escolher se continuariam nos postos de trabalho ou se desejavam ser redistribuídos na rede pública.
Segundo a Secretaria de Saúde, do total de funcionários que permanecerão, 1.941 optaram por ficar e outros 794 não se manifestaram durante a consulta, o que os levou a ser automaticamente classificados para continuar no Hospital de Base.
O Executivo local esperava que entre 500 e 700 servidores deixassem a unidade. Aqueles que optaram por sair, no período determinado pela secretaria, puderam indicar três locais onde gostariam de trabalhar.
Agora, o servidor continua com o direito de sair, mas não poderá mais indicar as preferências. Nesse caso, a nova colocação será a que for mais conveniente para a Secretaria de Saúde.
Em detalhe
Veja como fica o funcionamento do Hospital de Base
>>Os servidores concursados poderão escolher se permanecem trabalhando na unidade ou se preferem ser transferidos para outro local da rede pública.
>>Os novos profissionais serão contratados com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), terão que bater metas e poderão ser demitidos.
>>Os servidores que se aposentaram no Hospital de Base poderão ser recontratados como celetistas sem precisar passar por processo seletivo.
>>O governo terá que divulgar balanço de atendimentos e prestar contas anualmente até março. Haverá auditorias externas para analisar os dados.
>>O Hospital de Base terá um sistema que divulgará filas de espera, demanda reprimida e capacidade de atendimento. Isso hoje não acontece.
>> O conselho administrativo será formado por 11 integrantes, sendo o secretário de saúde o presidente. Cinco postos serão indicados pelo governador. A Câmara Legislativa, o Conselho de Saúde, a Associação de Pacientes, a sociedade civil e os sindicatos da saúde indicam um nome cada.