Oscar Niemeyer costumava dizer que a vida é um sopro. Se estivesse vivo, o arquiteto que trabalhou na construção de Brasília se surpreenderia com a ventania que transformou a capital federal no lar de mais 3 milhões de pessoas. Ao ser idealizada, estimavam-se 500 mil pessoas em 2000, número alcançado quase 30 anos antes. Em 2017, a população ; que segundo boletim da Organização das Nações Unidas (ONU), é a 16; com maior desigualdade social do mundo ; se uniu por objetivos comuns.
O brasiliense nunca olhou tanto para o céu na expectativa de chuva. E poucas vezes foram vistos tantos protestos, sejam em redes sociais ou nas ruas, pedindo por Justiça contra atos violentos. Mas, mesmo em um ano marcado por crises na economia e na política, o Correio nunca deixou de ter brasilienses com histórias e atitudes solidárias para preencher nossas páginas com esperança.
Ao pensar em 2017, várias imagens ficarão marcadas na cabeça do brasiliense. Seja no jornal impresso ou em frente a tela de um smarthphone, a população acompanhou histórias dignas de uma cidade tão grande quanto Brasília se tornou. Casos como o sequestro de um bebê no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou latrocínios (morte com roubo) no coração da capital não só preencheram manchetes do Correio, como se tornaram assuntos discutidos em lares tanto da Ceilândia quanto do Lago Sul.
Para relembrar o ano, escolhemos 12 imagens que mostram que, mesmo mantendo a concepção urbanística da Brasília de Lucio Costa, a capital continua se renovando e construindo, diariamente, uma nova história.
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