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TRT determina fim da greve e metrô voltará a circular nesta terça

O tribunal também estabeleceu o prazo de 90 dias para que o Metrô-DF conceda o reajuste de 8,4%, firmado em acordo com a categoria em 2015

[SAIBAMAIS]O relator do caso, desembargador André Damasceno, destacou que houve paralisação parcial do serviço e não total e que companhia não poderá descontar os dias de movimento. O magistrado também determinou que o Metrô-DF deve seguir o cronograma de convocações de candidatos até abril de 2018. Os quatro desembargadores e um juiz que compõem a Corte acompanharam o relator.

O tribunal também estabeleceu o prazo de 90 dias para que o Metrô-DF conceda o reajuste de 8,4%, firmado em acordo com a categoria em 2015. A empresa terá o prazo de 12 meses para pagar os retroativos. Além disso, a Corte determinou que a companhia aumente os gastos com pessoal - atualmente o custo é de apenas 2,4% da receita. A determinação é que 5% dos recursos sejam direcionados para essa área.

Com o fim da greve, a liberação das faixas exclusivas será suspensa pelos órgãos responsáveis e a fiscalização volta a valer na quarta-feira (20/12). Os metroviários se reunirão em assembleia para deliberar sobre o tema, mas o Sincato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô) confirmou que vai cumprir a determinação da Justiça. Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, o Metrô-DF informou que tomará as medidas para cumprir a decisão judicial.

Sem conciliação

O Ministério Público do Trabalho (MPT) tentou conciliação entre as partes, mas sem sucesso. Durante cinco dias, os servidores chegaram a paralisar totalmente as atividades. O TRT precisou intervir novamente de determinou, sob pena de pagamento de multa, o funcionamento .
Problemas técnicos e lentidão revoltaram passageiros e culminaram em quebra-quebra em um dos dias de paralisação. Em outros momentos, os trens pararam de circular devido às falhas. No 28; dia de greve, a companhia já havia deixado de arrecadas R$ 6 milhões.