Os fiscais foram à região para investigar denúncias sobre caça de animais e encontraram uma casa em que dezenas de galos eram mantidos para serem usados em combates. A apreensão foi a segunda maior do tipo neste ano no Distrito Federal, segundo o Ibram.
Segundo a gerente de fiscalização de fauna e recursos pesqueiros do Ibram, Karina Torres, além dos galos, os funcionários do órgão encontraram medicamentos, gaiolas, bisturis e um tambor no formato de octógono, dentro do qual os animais eram colocados para brigar.
"Eles são animais extremamente territorialistas. Por estarem nesse espaço reduzido, a tendência é de que eles se atraquem. Além disso, é comum encontrarmos remédios nesses lugares. Eles auxiliam tanto na recuperação quanto para aumentar o vigor das brigas", explica Karina.
Por se tratarem de crimes de menor potencial ofensivo, os dois homens, um de 22 e outro de 69 anos, encaminhados à Dema e apresentados como donos das aves assinarão termos circunstanciados e poderão responder em liberdade. Os responsáveis geralmente recebem multas administrativas e a pena costuma ser convertida em ações alternativas.