Ao lado do caixão do paranaense, natural de Rio Branco do Sul, a reação era de perplexidade. Com tamanha comoção, os amigos e conhecidos de Arlon não conseguiram segurar as lágrimas. Uma dessas pessoas era Vanessa Carvalho de Andrade, 44, coordenadora de graduação do Instituto de Física da UnB. Arlon chegou a atuar como professor substituto de Vanessa em algumas ocasiões. Para ela, o doutorando era um colega querido, além de uma pessoa bastante focada e competente. ;Ele era um exemplo de pessoa. Alguém muito dócil;, lembrou.
[SAIBAMAIS]Colegas de classe também compareceram à cerimônia fúnebre. O velório de Arlon teve início às 10h, e se estendeu até o meio-dia. Perto do fim, todos os presentes se reuniram dentro do templo, e Ítalo Sanglard, 24, um dos melhores amigos de Arlon, recitou um poema escrito pelo doutorando. Bastante emocionado, ele elogiou a personalidade do amigo. ;Uma pessoa maravilhosa e sensível;, destacou. Além disso, Ítalo disse que apesar de Arlon morar longe dos familiares, ele construiu uma nova família na UnB.
Após o velório, o corpo do estudante seguiu em um veículo de funerária, para ser trasladado para o Paraná, onde Arlon será enterrado. Nenhum familiar do doutorando compareceu ao velório, pois todos residem no estado sulista. O velório no Cemitério Campo da Esperança foi organizado por amigos e colegas de Arlon.