As estações de metrô amanheceram lotadas nesta sexta-feira (1;/12), 23; dia de greve. Leitores do Correio reclamam do descaso com a população, principalmente em Águas Claras, que apresenta uma longa fila de espera. Até o momento, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (Sindmetrô) e o Metrô/DF não chegaram a um consenso.
[SAIBAMAIS]O escritor e jurista Vasco Vasconcelos, que pegou o trem em Águas Claras, relatou que alguns vagões circulam vazios pelos trilhos e não param na estação. ;É um descaso e um desrespeito com a população e uma afronta à Justiça;, declarou.
A assessoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) destaca que os trens circularem vazios é uma operação normal. ;Eles estão retornando para o pátio e não funcionarão mais naquele horário de pico;, explica. Depois da viagem, os veículos são recolhidos para manutenção.
Desde a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região (TRT/10), o Metrô circula com 75% da frota nos horários de pico, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30. Nos demais momentos, a quantidade de trens alterna entre três e cinco.
A falta de servidores é outro fator que incomoda os brasilienses. Constantino Batista, 62 anos, é cadeirante e tem enfrentado dificuldades para embarcar e desembarcar no trem. "Não tem funcionário para me ajudar, aí preciso pedir ajuda para passageiros", relata. Ele também reclama da quantidade de pessoas que utilizam o espaço preferencial dos vagões e o impedem de ficar lá.