[SAIBAMAIS]Ainda assim, ele vê avanços para as pessoas com deficiência. ;Se a gente for falar dos 12 anos que minha filha viveu, já houve uma melhora grande. A participação deles na sociedade aumentou, mas ainda falta muita coisa;, desabafou o senador, que defende a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade como uma das pautas principais de sua atuação política.
Com a lei de cotas, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ter um percentual de pessoas com deficiência participando das organizações. ;Isso não é cumprido;, criticou Romário. Para a presidente da Associação de Pais e Apae/DF, Diva Marinho, isso se deve ao fato de as instituições não terem contato com os jovens que participaram dos programas promovidos pela instituição. ;Nós entendemos que as empresas tenham uma preocupação, mas eles não conhecem nossos meninos, e eles ficam prejudicados principalmente quando têm a deficiência intelectual;, explica.
O caminho é longo e, no Brasil, tudo tende a ir muito devagar. Mas nada disso é motivo para que as pessoas que sofrem com esse tipo de situação se sintam desmotivadas, segundo o senador Romário. ;Eu tenho duas pessoas na minha equipe que têm deficiência, e tudo a que são propostas, elas fazem muito melhor que muita gente que não sofre com isso. Então, sim, posso afirmar que estão preparadas para fazer o que têm que ser feito. Nós vemos muitas vezes, em assembleias de alguns estados, várias pessoas e jovens adultos com autismo, até mesmo na política;, afirma.
*Estagiária sob supervisão de Paulo Silva Pinto