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Aterro Sanitário do DF recebe nova manta de impermeabilização

Desde o início do ano, já foram aterradas mais de 200 mil toneladas de resíduos. Nova manta de impermeabilização tem 22 mil metros. Aterro Sanitário do DF deverá ser inaugurado em janeiro de 2018

O Governo de Brasília (GDF) anunciou neste sábado (4/11), a finalização da instalação da manta de impermeabilização do Aterro Sanitário, que fica ao lado da Rodovia DF-080. As intervenções fazem parte da segunda célula de aterramento da primeira etapa das obras. Nesta semana, foram colocados 22 mil metros quadrados de área. O novo espaço para depósito de resíduos não recicláveis deverá ser concluído em janeiro de 2018, após o lixão da Estrutural ser desativado.

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A instalação do Aterro Sanitário foi dividida em quatro partes. A primeira célula, de 110 mil metros quadrados, está em operação desde a inauguração do local, em janeiro. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), até 25 de outubro, o aterro recebeu 214 mil toneladas de resíduos. A média diária é de 800 toneladas. O SLU ressaltou que as obras na segunda fase começaram paralelamente à operação da primeira célula. Segundo o órgão, é importante que o preparo do local ocorra antes que o período chuvoso se intensifique, para evitar acúmulo de água e, consequentemente, de chorume.

Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília

O Aterro Sanitário de Brasília foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo. A área total do local é de 760 mil m;, dos quais 320 mil são destinados a receber os rejeitos. Apenas motorista e veículo levando o material são autorizados a entrar no local. Duas balanças rodoviárias ficam instaladas para pesar os caminhões que chegam e saem.

A forma como o lixo no Aterro Sanitário de Brasília é armazenado, passa por uma série de cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar que a pressão no solo provoque rupturas na estrutura. Por cima dele, é colocado 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, vem a manta de impermeabilidade. Acima da manta há uma outra cobertura de 50 centímetros, que a protege de estragos, já que os caminhões que transportam rejeitos passam por cima do material.

Ao ser colocado no solo, o rejeito é espalhado e compactado diariamente com terra. Isso permitirá a estabilidade do aterro e o acesso para abertura de novas frentes de serviço. Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para sustentação. Em conjunto à colocação de rejeito no solo, são elevados dois tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a esse fim e vai para o Rio Melchior.

Já o chorume segue para outro reservatório apropriado, de onde segue para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vizinha do aterro.
*Com informações da Agência Brasília