Cidades

GDF convoca 47 servidores para reforçar o efetivo da Polícia Civil

A publicação foi feita no mesmo dia em que os agentes da corporação fazem uma paralisação de 24 horas

postado em 01/11/2017 16:58

Foram convocados 19 delegados, 10 médicos-legistas e 18 papiloscopistas
No mesmo dia em que agentes da Polícia Civil cruzam os braços por 24 horas, em reivindicação ao reajuste salarial de 37%, o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a nomeação de 47 servidores para a corporação. De acordo com o Executivo, foram convocados 19 delegados, 10 médicos-legistas e 18 papiloscopistas. As convocações foram publicadas nesta quarta-feira (1/11) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).



[SAIBAMAIS]As convocações são referentes às aprovações do concurso da corporação, promovido em 2014. Segundo o Executivo, a recomposição de quadro encerra o cumprimento do cronograma anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em maio para nomeações de servidores para a Polícia Civil. Desde lá, foram nomeados 163 servidores, sendo 79 novos delegados, 34 médicos-legistas e 50 papiloscopistas.

Paralisação


Quem precisa registrar ocorrência policial nesta quarta-feira passa por dificuldade. Desde às 8h, policiais civis estão com os trabalhos paralisados. Durante todo o dia, os agentes registram apenas flagrantes e crimes graves, como homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e estupro. Eles repetem a paralisação por 24h, como aconteceu na última quinta-feira (26/10), quando a categoria também cruzou os braços por um dia inteiro.

A nova decisão, menos de uma semana depois da outra suspensão das atividades, é uma forma de pressionar o governo pelo reajuste salarial de 37%, o mesmo concedido à Polícia Federal. A Casa Civil informou que o governo negocia desde 2015 com policiais civis e ofereceu quatro propostas para atender às reivindicações da categoria. Reforçou, ainda, que não é possível arcar com o reajuste sem nenhuma nova fonte contínua de receitas e destacou que sobre os dias parados será aplicada a Lei de Greve ao serviço público, conforme prevê o Supremo Tribunal Federal (STF).

Com informações da Agência Brasília


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